Esta semana vim me questionando, a partir desse contato cada vez maior com o CIB/SC, e de ter intensificado o meu interesse pelo idioma, cultura e modo vivente italianos, o quanto tudo isso nos atrai, devido, claro, a nossa história como descendentes de imigrantes, mas também a quem não traz no sangue, porém se contagia como nós com todo o sentimento e paixão que a Itália tem pelos seus e pelo que desenvolve, que fazem parte há séculos e séculos da história desta sociedade.
Com isso lembrei também que este país é o segundo, atrás apenas do Japão, com mais idosos no Mundo. E o que isso tem a ver com o que trazemos aqui dentro do Projeto Luminare? Primeiro trazer um pouco de informação sobre os motivos que fazem a configuração de sua população e em seguida uma reflexão sobre modo de vida e valores que podem fazer com que a gente admire e traga às nossas vidas não somente a festa, a beleza, os aromas, os sabores, mas também uma forma de ser e sentir de respeito a quem adquiriu bagagem útil e sabedoria em sua caminhada.
Primeiro achei interessantes os motivos apontados por geriatras italianos para uma população tão longeva. Nos últimos anos o país bateu recorde de centenários na Europa, principalmente com relação aos residentes na região Norte. A Itália é o país europeu com a maior costa mediterrânea e uma das principais causas desse prolongar de vida é a dieta típica dessa região, a base de frutas, verduras, peixes, azeite de oliva extra virgem, pães, massas caseiras e a tradicional taça de vinho durante as refeições. Tais médicos apontam também a disposição para se manterem em atividade, tanto em hábitos de se locomover a pé, como em ações de interesse pessoal e até profissional, e que fazem com a mesma capacidade que aos 50 anos, com maior experiência e inclusive capacidade intelectual. Essa configuração provocou até o recálculo por médicos do país para a idade para uma pessoa ser considerada idosa, sugerindo a passagem dos 65 para 75 anos. A justificativa é que identificaram que com raras exceções, uma pessoa de 65 anos lá possui condições físicas e cognitvas de pessoas de 40 a 45 anos há 30 anos.
Agora, o que se torna preocupante é que a taxa de natalidade vem descendo ano após ano, o que vem provocando mudanças históricas na sua comparação com a taxa de mortalidade. A evasão da população jovem pode ser uma grande justificativa a essa questão. A emigração vem acontecendo cada vez mais e mais cedo, e um ponto indicativo a isso é a falta de oportunidades e nível alto de desemprego. Em contrapartida, os imigrantes são compostos em sua maioria por jovens. Um ponto que considerei interessante e desafiador a quem administra o país é que os jovens não desejam sair de sua terra natal. Diferentemente do que ocorre em outras culturas, o que percebi é que em essência o italiano valoriza suas origens, relações familiares e difusão de seus hábitos e valores, porém se vê obrigado a fazer diferente. O que podemos aprender com isso? Sair da nossa zona conhecida abre horizontes, nesse ponto a obrigação pode significar força de ampliação, mas não posso negar que particularmente considero bonito, forte e essencial viver de modo a respeitar de onde viemos e o saber também dos que nos antecedem, aproveitando da convivência e enaltecendo sua existência. A mim uma boa lição que deveria ser mais apercebida e apreciada por outras sociedades. No estica e puxa, nas falas em tom mais elevado, no jeito mais intenso, emocional e até dramático de ser, me parece que o italiano é bastante unido e respeitoso à trajetória de cada um até o fim da existência.
Não por acaso a Itália foi o país que mais sofreu com a pandemia de Covid-19, precisou adotar medidas drásticas que chegaram a sensibilizar o resto do mundo, como decidir priorizar o atendimento dos abaixo de 80 anos, tendo que fazer esse tipo de escolha em uma situação bastante dramática pela qual passou. Porém, muitas iniciativas de apoio aos idosos isolados foram feitas, em termos de serem assistidos por jovens em suas necessidades, levando em consideração não somente necessidades do corpo, como também manutenção de sua dignidade, respeitando seus hábitos na hora de fazer suas compras, por exemplo, assim como também suas necessidades emocionais. Rapidamente se conseguiu voluntários e a atenção e respeito pareceu realmente enraizado em todos eles. Não digo que seja uma perfeição, como se diz popularmente, “o perfeito nasceu tarde”, mas um caminho a ser observado, penso eu. Sou otimista, acredito que passo a passo tudo é possível e que sempre vale não só considerar bonito os exemplos bacanas, como também buscar aplicá-los dentro de cada realidade!
Enfim, resolvi trazer esse tema para que a gente compreenda um pouco do que faz a base da sociedade com a qual escolhemos interagir, seus desafios e valores, e poder representar, a cada dia, mesmo que a partir do Brasil, sua essência cada vez mais!
Da questo mio crescente contatto con il CIBSC e poi in conseguenza avendo pure intensificato il mio interesse per la lingua, cultura e modo di vivere italiano, questa settimana mi sono interrogata, come tutto questo ci attrae, per via, ovviamente, della nostra storia di discendenti di immigrati, ma anche coloro che non lo portano nel sangue e sono come noi contagiati dal sentimento e dalla passione che l'Italia ha per la sua gente e per tutto quello la sua gente sviluppa, che da secoli e secoli fa parte della storia di questa società.
Così mi sono anche ricordata che questo paese è il secondo, dietro solo al Giappone, con le persone più anziane nel mondo. Ma cosa ha a che fare tutto questo con ciò che vogliamo fare nel Progetto Luminare? Prima di tutto portare un po’ di informazione sui motivi che compongono la configurazione della popolazione e poi una riflessione sul modo di vivere e sui valori che possono farci ammirare e arrecare nella nostra vita non solo la festa, la bellezza, i profumi, i sapori, ma anche un modo di essere e di provare rispetto per chi ha acquisito conoscenze e saggezza utili nel proprio cammino.
Prima di tutto vorrei dire mi sembrano interessanti le ragioni indicate dai geriatri italiani per una popolazione così longeva. Negli ultimi anni il paese ha conquistato un primato di centenari in Europa, soprattutto per quanto riguarda i residenti nella regione del Nord. L'Italia è il paese europeo con la costa mediterranea più lunga e uno dei motivi principali di questo prolungamento della vita è l'alimentazione tipica di questa regione, a base di frutta, verdura, pesce, olio extravergine d’oliva, pane, pasta fatti a casa e il tradizionale bicchiere di vino durante i pasti. Questi medici evidenziano anche la loro disponibilità a mantenersi attivi, sia in termini di abitudini così come quella di camminare molto o in azioni di interesse personale e professionale che fanno con le stesse capacità dei 50 anni, con maggiore esperienza e anche capacità intellettiva. Questa situazione ha motivato i medici a ricalcolare l'età di una persona per considerarla anziana, suggerendo il passaggio dai 65 ai 75 anni. La giustificazione di ciò è che hanno identificato che da 30 anni, con rare eccezioni, un 65enni là in Italia ha le condizioni fisiche e cognitive di persone di età compresa tra i 40 e i 45 anni.
Ora ciò che preoccupa poi è che il tasso di natalità diminuisce anno dopo anno, il che ha causato cambiamenti storici nel suo confronto con il tasso di mortalità. L'evasione della popolazione giovane può essere una grande giustificazione per questo problema. L'emigrazione avviene sempre prima e un punto indicativo di ciò è la mancanza di opportunità e l'alto livello di disoccupazione. D'altra parte, gli immigrati sono per la maggior parte costituiti da giovani. Un punto secondo me interessante e sfidante per chi gestisce il paese è che i giovani non vogliono lasciare la loro patria. A differenza di quanto accade in altre culture, quello che ho notato è che, in sostanza, gli italiani apprezzano le proprie origini, i rapporti familiari e la diffusione delle proprie abitudini e valori, ma si sentono obbligati a fare diversamente. Cosa possiamo imparare da tutto questo? Lasciare il nostro territorio conosciuto apre orizzonti e a questo punto l'obbligo può significare una forza di espansione, ma non posso negare che ritengo particolarmente bello, forte ed essenziale vivere nel rispetto delle nostre origini e anche della conoscenza di coloro che ci precedono, approfittando della convivenza e valorizzando la loro esistenza. Una proficuo insegnamento per me che dovrebbe essere maggiormente notato e apprezzato dalle altre società. Nel tratto, nei discorsi a tono più alto, nel modo di essere più intenso, emotivo e persino drammatico, mi sembra che l'italiano sia un popolo molto unito e rispettoso del percorso di ognuno alla fine dell'esistenza.
Non a caso l'Italia è stato il paese che ha sofferto di più per la pandemia di Covid19, ha dovuto adottare misure drastiche che hanno sensibilizzato il resto del mondo, come per esempio dover decidere di dare priorità alle cure delle persone sotto gli 80 anni, dovendo fare questo tipo di scelta in una situazione molto drammatica che in momento attraversava. Tuttavia, molte iniziative sono state anche fatte per sostenere gli anziani isolati, come quella di dargli assistenza con la collaborazione dei giovani nei loro bisogni, non solo delle necessità del corpo, ma anche nel mantenimento della loro dignità, rispettando le loro abitudini, durante la spesa, ad esempio, così come delle loro necessità emotive. I volontari sono stati prontamente disponibili l'attenzione e il rispetto sembravano essere davvero radicati in tutti. Non dico che ci sia la perfezione, come si dice comunemente, "il perfetto è nato tardi", ma è sicuramente un percorso da osservare, credo io. Sono ottimista, credo che passo a passo tutto sia possibile e che possiamo non solo considerare belli gli esempi, ma anche cercare di applicarli in ogni realtà!
Comunque ho deciso di parlare di questo tema per aiutarci a capire un po' della base della società con cui abbiamo scelto di interagire, le sue sfide e i suoi valori, e di poter, anche dal Brasile, rappresentare la sua essenza!
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